Sistematização Grupo de Colaboração – Gestão Pública
Oficina temática colaborativa
Georgia Pessoa é advogada, mestre em Gestão Ambiental, com MBA em Direito da Empresa e da Economia e pós-graduação em Direito da Propriedade Intelectual. Atualmente é Diretora Executiva no Instituto Humanize. Anteriormente, foi gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho; diretora da Rare no Brasil; responsável pela Iniciativa Clima América Latina (ICAL/LARCI) no país e gerente de Programas da Iniciativa Andes‐Amazônia (IAA) na Fundação Gordon e Betty Moore, em São Francisco, EUA.
Participante da mesa:
» Cooperação Gestão e Políticas Públicas » Plataforma Filantropia ODS: Filantropia e respostas socioeconômicas à COVID-19 » Investimento de Impacto : Avaliação e perspectivas de futuroNasceu no Rio de Janeiro e estudou economia, cinema-documentário e teatro. Em 2003, junto com Nathaniel Leclery, fundou a Matizar Filmes para produzir documentários independentes sobre questões contemporâneas brasileiras. Seus documentários longa-metragem “Fala Tu” e “PQD” foram exibidos em festivais pelo mundo, incluindo Festival de Berlim, Cinéma Du Réel, Internacional de Miami, Festival do Rio e Mostra de São Paulo. Na Matizar, ele produziu “Jogo de Cena” e “Moscou” de Eduardo Coutinho, um mentor e figura inspiradora para Guilherme e para uma geração de pessoas no audiovisual. Em 2015, Guilherme participou do Talent Campus do Festival de Berlim e estreou no cinema de ficção com “Órfãos do Eldorado”. Escrito, produzido e dirigido por Guilherme, o filme é inspirado no romance homônimo de Milton Hatoum. Atualmente, Guilherme prepara um segundo longa-metragem de ficção, “Neuros”, e conclui um documentário sobre pessoas em recuperação de longo prazo de álcool e drogas. Fundador do Instituto República.
Participante da mesa:
» Cooperação Gestão e Políticas PúblicasQuer apoiar o 11º Congresso GIFE? Saiba mais aqui.
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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