Filantropia Colaborativa
O ecossistema da filantropia e do investimento social privado no Brasil evoluiu, ampliou-se e desenvolveu-se. Avançamos na criação e adoção de práticas e capacidades. O campo expandiu-se e diversificou-se, incorporando mais e novos atores de perfis variados.
Essas conquistas reforçam o sentido e a importância de pensarmos novas camadas e etapas de construção para a ação coletiva – no setor e na sociedade de forma ampla – que estejam cada mais sintonizadas com as transformações, as demandas e os novos desafios que os contextos global e locais nos trouxeram nas últimas décadas.
Para isso, existem oportunidades e espaço para transpormos novas fronteiras no que diz respeito à ação coletiva e colaborativa.
A ação colaborativa pode ser aplicada na busca por uma maior articulação e eficiência entre todos que já atuamos no setor, ou como instrumento para o desenvolvimento de novas arquiteturas que permitam que outros e mais atores mobilizem ou somem recursos para a ação.
Temos visto crescer nos últimos anos, de forma cada vez mais intensa, a variedade dessas novas arquiteturas – com a criação de fundos, redes, alianças, coalizões, organizações gestoras de recursos filantrópicos, entre outros formatos variados de coinvestimento –, que permitem e contribuem para desenvolver os modos de ação coletiva e colaborativa no setor. A resposta do setor na pandemia é prova disso e foi um grande laboratório para colocar em prática ideias que já estavam muito incorporadas no discurso do campo.
Em agosto de 2020, no trilho do Congresso, lançamos o livro Filantropia Colaborativa que planta a semente dessa ideia de filantropia colaborativa que queremos aprofundar nesta oficina.
Como avançar, criar e recriar, inventar e reinventar caminhos e formas de evoluirmos nessa trilha colaborativa em consonância com a realidade presente e pautados pelos desafios do século XXI?