Direito das mulheres é uma pauta que está cada vez mais em evidência na sociedade e no investimento social privado também. E ela atravessa muitos temas importantes, como saúde, educação, segurança pública, cultura, economia, educação, sexualidade, políticas públicas, diversidade e representatividade. O fato é que as mulheres exercem um papel social muito importante e ainda pouco valorizado. A lista dos maiores desafios para os direitos das mulheres hoje no Brasil é bastante extensa: menores salários, maiores taxas de desemprego. Nas empresas, mulheres ocupam muitos menos cargos de liderança. Na política, ocupam muito menos cadeiras. Na vida privada, convivem com índices alarmantes de assédio e de violência, na maior parte das vezes dentro da própria casa.
Tem isso tudo e sabemos que tem muito mais. Mesmo dentro da própria história pelos direitos das mulheres, existem ainda outros entraves importantes para serem discutidos. Questões como a confusão conceitual e a disputa política em torno dos significados de feminismo e machismo. Também a conjuntura atual de retomada de valores mais conservadores que frequentemente se contrapõem a direitos, inclusive aqueles já conquistados, e a pouca visibilidade à dimensão racial no debate sobre gênero.
Então, considerando tudo isso, como será que o investimento social privado pode contribuir mais com os direitos das mulheres?
Amalia Fischer é coordenadora geral do Fundo Elas. É uma ativista mexicana-nicaraguense e feminista desde 1975 que fundou o Fundo em 2001 com outras nove mulheres o fundo para aumentar a conscientização sobre as contribuições femininas e as questões femininas, enquanto mudava os padrões das doações filantrópicas tradicionais. É PhD em comunicação e cultura e foi professor de ciência política na Universidad Nacional Autónoma de Mexico por 20 anos. Amália também é Ashoka Fellow e Senior Fellow do Synergos, atua no conselho do Fundo de Ação Urgente pelos Direitos Humanos da Mulher.
Lidera o Instituto Avon em suas iniciativas no enfrentamento da violência contra a mulher e no combate ao câncer de mama no Brasil. Ela promove a conscientização e engajamento de diferentes grupos de interesse da sociedade para transformar atitudes e comportamentos, levando estes temas tabu à pauta do debate público, promovendo o resgate das vítimas do isolamento ao empoderamento. Daniela é colunista da revista Exame, escrevendo sobre temas ligados a cultura e equidade de gênero. O Instituto Avon é o braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de 170 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil. Há 18 anos o Instituto Avon se dedica a salvar vidas por meio do apoio e desenvolvimento de ações que tenham em sua essência a premissa de superar dois dos principais desafios à plena realização da mulher: o câncer de mama e as violências contra as mulheres e meninas. Até 2020, o Instituto já apoiou a realização de mais de 300 projetos e ações, beneficiando 6 milhões de mulheres.
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Em breve
11º Congresso GIFE
Fronteiras da Ação Coletiva
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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