Quais os maiores desafios para a saúde pública do Brasil dos itens abaixo?
[Diálogo]
Diálogos contemporâneos
Professor Doutor (com Livre Docencia) do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo. Pesquisadora principal do Núcleo de Estudos Comparados e Internacionais (NECI) da USP e pesquisadora principal do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (CEPESP) da Fundação Getúlio Vargas-São Paulo. Coordenadora científica da Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade e membro do Observatório COVID-19 Br. No Departamento de Ciência Política da USP, é responsável por ministrar disciplinas de métodos quantitativos, política comparada e economia política no curso de graduação em Ciências Sócias e no curso de pós-graduação em Ciência Política. Desde 2015, ela é o chair do Local Committee da IPSA-USP Summer School in Concepts, Methods and Techniques in Political Science, Public Policy and International Relations onde também ministra as disciplinas no track de séries temporais e séries temporais cross-section junto com o Guy D. Whitten e Andrew Q. Philips.
Participante da mesa:
» Saúde Global e PandemiasÉ uma ativista negra, médica (pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense), autora e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nascida no Morro dos Cabritos, Copacabana, acumula uma longa trajetória de luta no movimento de saúde da população negra e dos direitos humanos. É fundadora da ONG Criola, que desde 1992 atua pela garantia dos direitos das mulheres negras no país. Em 2017, assumiu a Direção Executiva da Anistia Internacional Brasil, uma das maiores e mais importantes organizações de direitos humanos do mundo. Integra o Conselho Diretor da Global Fund for Women e é Presidenta do Conselho de Administração do Fundo Brasil de Direitos Humanos. Em 2000, organizou o livro “Saúde das Mulheres Negras: Nossos Passos Vêm de Longe” (em conjunto com Evelyn C. White e Maria Luísa Mendonça).
Participante da mesa:
» Saúde Global e PandemiasCientista político formado em Sciences Po Paris, é mestre em administração pública pela mesma instituição. Fundou e presidiu a rede de mobilização Meu Rio e o Nossas, laboratório referência em civic-tech na América Latina. É professor visitante da School of International and Public Affairs da Universidade de Columbia em Nova York e da École d’Affaires Publiques de Sciences Po Paris.
Participante da mesa:
» Saúde Global e PandemiasQuer apoiar o 11º Congresso GIFE? Saiba mais aqui.
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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