Realizado no âmbito do projeto Emergência Covid e em parceria com Grupo de Conhecimento no ISP e com o International Society for Third-Sector Research (ISTR)
Conhecimento e informações de qualidade e acessíveis têm sido fundamentais no enfrentamento à Covid-19. O campo da filantropia e da sociedade civil tem sido tanto produtor, quanto tema de diversos estudos, pesquisas e produções de conhecimento nesse cenário de crise. É fundamental entender como o campo tem produzido conhecimento e como os dados e informações têm sido disseminados e utilizados e contribuído não só na construção de narrativas sobre o setor, mas também para os processos de tomada de decisão na agenda das organizações e do setor público.
O que foi produzido de conhecimento (pesquisa aplicada e prática) sobre a pandemia ou em decorrência da pandemia? Como o campo do ISP e das OSC se viu e produziu conhecimento? O que está invisibilizado? Como os conhecimentos produzidos dialogam e o quais oportunidades se abrem?
Passados mais de seis meses da chegada da Pandemia no Brasil e da produção de conhecimento para enfrentamento a essa realidade, colocar em debate diversas pessoas produtoras de conhecimento pode nos auxiliar a enxergar caminhos para seguirmos avançando não só no combate à pandemia e seus efeitos, mas também na continuação da construção coletiva das soluções públicas que necessitamos.
Dalberg’s Global Knowledge Lead Associate Partner
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Mário Aquino
Professor na FGV (Fundação Getulio Vargas )
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Henrique Silveira
Casa Fluminense / Rio de Janeiro
Geógrafo, mestre em cultura e comunicação (UERJ) e Coordenador Executivo da Casa Fluminense, uma associação dedicada a construção de políticas e ações públicas na metrópole do Rio de Janeiro. Foi Analista de Responsabilidade Social do SESC-Rio, atuando na gestão de projetos de Ação Comunitária e Educação Ambiental. No Instituto Pereira Passos (IPP-Rio), foi Gestor Local do Programa UPPSocial. No IBGE foi Supervisor Censitário durante o Censo 2010. Seus principais interesses são em desenvolvimento urbano, políticas públicas, participação social e redução de desigualdades sociais.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada / São Paulo
Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, professora do programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e assistente de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no projeto Mapa das OSCs.
Diretor-executivo da ponteAponte e sócio da startup Que Mais Tem Lá?. É mestre em Ciência e graduado em Administração (FEA-USP), com especialização em Educação em Turismo (UnB), e professor de Empreendedorismo e Inovação Social da FIA (Fundação Instituto de Administração). Foi jornalista da Folha de S.Paulo por 11 anos, onde foi coidealizador do Prêmio Empreendedor Social de Futuro (2009), do Fórum de Empreendedorismo Social (2009 e 2010) e da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais. É editor de publicações pela Publifolha, membro do grupo de Empreendedores Cívicos da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), fellow da 92 Y/Ford Fellowship e do Gaimusho (Ministério de Relações Exteriores do Japão) e da Agência de Cooperação Internacional do Japão, além de ex-bolsista da Capes/CNPq e membro da ISTR (International Society for Third Sector Research).
Dalberg’s Global Knowledge Lead Associate Partner / EUA
É um Associate Partner, baseado no escritório de Washington, DC. Além de servir como Parceiro Associado Líder de Conhecimento Global da Dalberg, Kusi também co-lidera a Prática de Finanças e Investimento da Dalberg e é particularmente apaixonado pelo uso de finanças e tecnologia inovadoras para acelerar a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). O trabalho recente de Kusi inclui vários projetos na interseção de investimentos de impacto / finanças combinadas e agricultura, saúde global e setores de serviços financeiros. Por exemplo, no setor agrícola, Kusi liderou um benchmarking financeiro de credores sociais que fornecem empréstimos a pequenas e médias empresas agrícolas. No setor de saúde, Kusi liderou a concepção de um fundo de financiamento combinado com o objetivo de investir em soluções digitais de saúde. No setor de serviços financeiros, ele desenvolveu estudos de caso sobre como a análise de dados e as parcerias podem ser usadas para melhorar a sustentabilidade dos serviços financeiros para produtores de pequena escala. Antes de ingressar na Dalberg, Kusi foi Vice-Presidente de Pesquisa de Investimento da Global Partnerships, um investidor que prioriza o impacto com investimentos na América Central / do Sul e na África Oriental. Ele também tem experiência de trabalho como consultor de gestão na Bain & Company na América do Sul e como Diretor de Investimentos da International Finance Corporation. Kusi possui mestrado em administração de empresas pela INSEAD Business School em Cingapura, mestrado em administração pública em desenvolvimento internacional pela Harvard Kennedy School e bacharelado em artes pela University of Pennsylvania.
Professor na FGV (Fundação Getulio Vargas ) / São Paulo
Professor integrante do Colegiado do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo da Fundação Getulio Vargas (FGVceapg). Possui graduação em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas – SP (1991), graduação em Direito pela Universidade de São Paulo (1996), mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas – SP (1996) e doutorado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas – SP (2002). É professor adjunto do Departamento de Gestão Pública da FGV EAESP. Foi professor visitante na HEC Montréal (2012-2013), na ESSEC Business School Paris (2018) e na Cardiff Business School (2019). É bolsista em Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq. É membro do Board of Directors e do Comitê Executivo da International Society for Third Sector Research. É membro do Colegiado do Centro de Estudos em Administração Pública e Governo. Com forte formação em Estudos Organizacionais, as pesquisas que realiza e suas orientações de mestrado e doutorado recaem sobre os seguintes temas: sociedade civil (movimentos sociais, terceiro setor, ONGs), responsabilidade social corporativa (investimento social privado e ação política de empresas), métodos qualitativos de pesquisa (análise do discurso e análise de narrativas).
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Em breve
11º Congresso GIFE
Fronteiras da Ação Coletiva
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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