Juventudes
Ainda que a população brasileira esteja envelhecendo nas últimas décadas, a juventude ou “as juventudes” são um grupo enorme no nosso país. São quase 50 milhões de brasileiras e brasileiros que têm entre 15 e 29 anos e fazem parte dele. É muita gente, e gente com muita energia e com muito potencial para promover mudanças significativas em todos os contextos da nossa vida social.
Mas a vida não tem sido fácil para os jovens brasileiros. Dentre os muitos desafios que eles precisam enfrentar, um dos piores é o desemprego, que afeta ainda mais os jovens do que os adultos. Se as dificuldades para conseguir um lugar no mercado de trabalho já são enormes, fica ainda mais difícil conquistar uma boa ocupação, um trabalho com sentido em que possam exercer seus melhores talentos. Eles também são os principais afetados pelos alarmantes índices de segurança. Para mudar essa história e fazer com que toda essa potencialidade da nossa juventude vire realidade e ação, o país precisa urgentemente de uma agenda de ações efetivas e coordenadas entre governos, sociedade civil e empresas.
A filantropia e o investimento social privado tem buscado fazer a sua parte. Dados do GIFE mostram que a maioria das organizações associadas têm iniciativas voltadas para o público jovem, desenvolvendo projetos com foco em educação, formação pro trabalho e geração de renda. E o tema é transversal. Mesmo organizações que não têm esse segmento da população como atuação principal, reconhecem e incluem os jovens entre as suas prioridades de investimento.
Falar de juventude é falar de potência.
Como transformar essa potência em realidade? Como ampliar as ações do setor e torná-las ainda mais estratégicas considerando o contexto atual?