Dentro de “advocacy para clima” o que o ISP pode fazer?
[Diálogo]
Diálogos contemporâneos
É comunicadora, especialista em politicas ambientais e coordenadora do Programa de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA). Faz parte da coordenação do Observatório do Clima e foi membro da Direção Executiva da Associação Brasileira de ONGs (ABONG).
Participante da mesa:
» Mudanças ClimáticasÉ Diretora Executiva do Instituto Clima e Sociedade -iCS. Economista e doutora em Ciência Política, Ana possui longa trajetória no trabalho junto ao terceiro setor e no fomento de projetos voltados à justiça social, à promoção de políticas públicas, à área do meio ambiente e mudanças climáticas e à filantropia. Ana foi Presidente de Conselho do Greenpeace Internacional (2011 a 2017), diretora da Fundação Ford no Brasil (2003-2011) e da ActionAid Brasil (1998-2003). Foi membra do conselho do GIFE, Fundo Baobá para Equidade Racial e Sociedade e Wikimedia Foundation entre outros. Atualmente é integrante dos conselhos da Gold Standard Foundation, Instituto República, Transparência Internacional- Brasil, e do Instituto Pesquisa Ambiental da Amazônia -IPAM.
Participante da mesa:
» Investimento Social Independente » Mudanças ClimáticasÉ graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela PUC-Rio e mestra em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET/RJ. Faz parte do conselho da Rede Narrativas, um movimento de profissionais de comunicação de causas que atua nas organizações da sociedade civil, a partir da difusão de conhecimento e promoção de espaços de debate para a transformação social. Também integra o conselho de governança da Casa Fluminense, que é um espaço permanente para a construção coletiva de políticas e ações públicas por um Rio de Janeiro mais justo, democrático e sustentável. Entre seus principais temas de interesse e paixão estão: justiça climática, cidades inclusivas, educação e desigualdades raciais. Trabalhou como coordenadora de comunicação no Instituto Clima e Sociedade (iCS), sendo responsável por todos os materiais institucionais. Hoje, lidera a comunicação no eixo de justiça climática no programa Prioridade Absoluta, no Instituto Alana.
Participante da mesa:
» Mudanças ClimáticasÉ o Diretor Executivo do CPI Brasil e Professor do Departamento de Economia da PUC-Rio. É também membro do Consortium on Financial Systems and Poverty da Universidade de Chicago e Brazil Lab da Universidade de Princeton. Juliano possui Doutorado em Economia pela PUC-Rio, Mestrado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Graduação em Economia também pela UFMG.
Participante da mesa:
» Mudanças ClimáticasQuer apoiar o 11º Congresso GIFE? Saiba mais aqui.
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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