Com arte visual, poesia e música, 12º Congresso GIFE encerra três dias de debates sobre estruturas de desigualdades

Evento reuniu lideranças de diversos setores para debater desafios e soluções para promover justiça social no Brasil

Três dias, quatro plenárias, mais de 20 mesas e a tarefa de combater as iniquidades brasileiras. O 12º Congresso GIFE – Desafiando Estruturas de Desigualdades chegou ao fim após diversas discussões sobre temas fundamentais para o país: assimetrias sociais, democracia ameaçada, equidade racial, crise climática, e o que o investimento social privado (ISP) pode atuar em cada um destes tópicos. Durante os dias 12, 13 e 14 de abril, estiveram reunidos cerca de 1.200 pessoas, entre lideranças do setor, membros de organizações da sociedade civil e poder público, além de 270 bolsistas. O encontro representou o ponto máximo do trabalho do GIFE para o biênio ao qualificar as discussões e apontar os temas de fronteira para a filantropia. 

No auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, o Secretário-geral do GIFE, Cassio França, ressaltou que é preciso realizar e construir soluções efetivas: “Esse Congresso não foi de cases, mas, quem sabe, daqui a dois anos ele possa ser, ao desafiar estruturas de desigualdades. A prática é o critério da verdade, ela que importa, o resto é uma boa intenção “, afirmou. Ele também ressaltou que as mudanças no Congresso fazem parte de um processo que vem se consolidando na gestão atual do GIFE, com o objetivo de desafiar o setor a apresentar uma visão clara do país que o ISP almeja. 

 “A gente não está falando somente entre um mesmo grupo de pessoas. As diversidades todas foram pensadas, dos palestrantes ao público e temas. Não existe ponto de  retorno, a gente precisa fazer melhor e mais”, defendeu Cassio França.

A Presidente do Conselho de Governança do GIFE, Inês Laffer também destacou em sua fala a importância de um Congresso diferente, com mesas mais diversas e provocativas. “Tudo isso foi pensado assim e representa algo que foi dito aqui: ‘as ideias encontram lugar quando elas encontram afetos.’ Agora a gente tem que fazer esses afetos que nos tocaram se transformem em ações concretas.” 

O encerramento do congresso também teve apresentações artísticas para as mais de 1.000 pessoas presentes no auditório principal. A performance poética de Kimane, campeã nacional de poesia slam – forma de poesia falada e performática –, apresentou um panorama de questões brasileiras, como a educação pública e a previdência. Já a artista Mila Motomura registrou visualmente cada atividade do Congresso, transformando as principais frases e conclusões em arte visual e movimento. Por fim, o cortejo musical do grupo Memórias em Movimento deslocou-se do palco do auditório para a área externa do Memorial, dando por encerradas as atrações.

O Congresso GIFE realizado em 2023 se destacou como um importante momento de reflexão e construção de entendimentos coletivos para enfrentar as desigualdades no país. A expectativa é de uma filantropia cada vez mais engajada em novas ideias e ações concretas para contribuir e transformar a realidade social brasileira. Durante os dias 12 a 14 de abril, o 12º Congresso GIFE – Desafiando Estruturas de Desigualdades – promoveu debates que buscaram formas de superar as desigualdades presentes na sociedade brasileira.

Se este conteúdo te interessou, clique aqui e confira a cobertura completa do evento.

Apoiada pela Fundação Bradesco, Vale, Fundação ArcelorMittal, Fundação Ford, Fundação Itaú e Porticus, a 12ª edição do Congresso GIFE – Desafiando Estruturas de Desigualdades – também celebra os 35 anos da Constituição Federal e do seu Artigo 5º, trecho que estabelece direitos fundamentais

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email