Quais são, na sua compreensão, as principais tendências que serão parte da nova economia pós pandemia?
[Diálogo]
Diálogos contemporâneos
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), com cursos de extensão na Universidade da Califórnia (Berkeley) e na Harvard Kennedy School.
Iniciou sua carreira na Procter & Gamble e fundou a FAMA Investimentos em 1993, onde é responsável pela gestão do fundo de ações de empresas brasileiras, focado em companhias com responsabilidade social e aderentes às boas práticas de ESG. Desde o início, o fundo gerido pela FAMA Investimentos acumula um retorno de 21% ao ano. A FAMA Investimentos é certificada como “B Corp”.
No terceiro setor, é diretor do Instituto FAMA, do Instituto Brasil Israel, do Instituto Totós da Teté, conselheiro da WWF Brasil, da GRI Brasil do Capitalismo Consciente Brasil e do Museu Judaico. É também membro do grupo de trabalho do TNFD.
Foi membro do Conselho de Administração de diversas companhias de capital aberto. Possui a certificação CFA – Chartered Financial Analyst
Participante da mesa:
» Nova EconomiaPesquisador de pós-doutorado na Harvard Business School. Thomaz trabalha no Laboratory for Innovation Science de Harvard em um projeto interdisciplinar financiado pelo NSF sobre o Futuro do Trabalho. É também pesquisador associado do World Management Survey e pesquisador do Insper Metricis, grupo de pesquisa de São Paulo (Brasil) que estuda estratégias empresariais de alto impacto socioambiental. Thomaz é brasileiro, onde viveu a maior parte de sua vida antes de iniciar seu pós-doutorado em Harvard. Thomaz foi aluno visitante de pós-graduação na Universidade de Toronto (Rotman School of Management) e é doutor em Economia pelo Insper Institute of Education and Research. É mestre em Políticas Públicas e bacharel em Economia pela Universidade Federal do Paraná
Participante da mesa:
» Nova EconomiaEspecialista em Sustentabilidade, Conselheira de Administração e Colunista do Valor Investe. Presidente do Conselho Consultivo da GRI Brasil, Vice-presidente do Conselho Técnico Consultivo do CDP LA e SDG Pioneer pelo Pacto Global das Nações Unidas.
Participante da mesa:
» Nova EconomiaEconomista e vice-presidente da ASSECOR – Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento. Foi coordenadora de Temas de Infraestrutura e coordenadora-geral de Planejamento no antigo Ministério do Planejamento. Também já atuou no setor privado na área de planejamento financeiro.
Participante da mesa:
» Nova EconomiaQuer apoiar o 11º Congresso GIFE? Saiba mais aqui.
Tempos de desafios são tempos de superação. A eclosão da pandemia do novo coronavírus nos convoca ao aprofundamento das nossas capacidades de ação pública e à reflexão sobre as transformações devidas para a reconstrução do futuro. Encontra também um país e mundo sob o impacto da persistência de desigualdades históricas, dos efeitos disruptivos das novas tecnologias, das pressões crescentes sobre o equilíbrio ambiental e da emergência de novos conflitos a ameaçar os fundamentos da coexistência cidadã e da vida democrática.
Em contextos assim, vale mais que nunca afirmar os sentidos da inovação e da produção compartilhada de respostas. Somar esforços e perspectivas para a abertura de novos caminhos para o exercício da solidariedade, da tolerância e da construção plural, diversa e enriquecedora em sociedade. Novos modos de mobilização e destinação efetiva de recursos para fazer frente às dimensões múltiplas da crise. Novos instrumentos e práticas de ação para superar barreiras na realização da nação e planeta genuinamente mais justos, livres, íntegros, dinâmicos e sustentáveis a que aspiramos. Novas agendas e repertórios para corresponder aos chamados da contemporaneidade.
O 11º Congresso GIFE quer ser um espaço para caminhar em conjunto na geração e partilha dessas respostas. Iluminar e renovar as contribuições possíveis da filantropia, do investimento social privado e da sociedade civil brasileiras para elas. Apontar e impulsionar a vitalidade de um espaço de cidadania em expansão e diversificação contínuas no país e seu valor para a renovação dos horizontes comuns. Como sempre no percurso da nossa rede, combinar visões e experiências para atualizar as pautas que nos desafiam e somar aprendizados para ir além delas.
Para isso, e em sintonia com o momento, mais do que os três dias de encontro o Congresso buscará dessa vez ser um trilho para a promoção desses objetivos, no curso da travessia que vivenciamos agora. Iniciando-se com a Semana do Investimento Social, em 3 a 7 de agosto, as atividades desdobrarão-se nos meses seguintes em uma programação intensa de diálogos e trocas online, mobilizando os atores diversos do setor no país e oferecendo a seus participantes uma jornada vibrante de colaboração e intercâmbio no rumo da superação dos desafios do momento. Por fim, a realização do encontro de encerramento do Congresso, em 24 a 26 de março de 2021, proporcionará a síntese e panorama dos acúmulos dessa jornada, ao lado da celebração da oportunidade de voltar a estar juntos e voltados para o futuro, extraindo da adversidade a força e inspiração para seguir adiante.
Nesse ano que marca também os 25 anos do GIFE, é o que mais naturalmente podemos propor-nos, na homenagem a todos que vitimados pela pandemia e no compromisso renovado pelo momento de fazermos sempre mais e melhor na realização do nosso destino coletivo. Esperamos que o Congresso possa ser uma contribuição e experiência enriquecedoras nesse sentido, com a alegria desde já do caminhar nelas com todos que somando-se para vivenciá-las em conjunto.
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