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Educação para a emergência climática: formando cidadãs e cidadãos para o desenvolvimento sustentável
abril 14, 2023 @ 11:30 - 13:00
A emergência climática exige um engajamento amplo de atores e setores para enfrentar suas causas e efeitos, afetando a vida das pessoas, a economia e fóruns estratégicos. O Fórum Econômico de Davos, que antes se concentrava na concertação de tendências econômicas, agora se tornou um espaço de debate entre líderes internacionais sobre a crise climática. A participação crescente de organizações da sociedade civil e comunidades tradicionais nas edições da Cúpula Climática das Partes também pressiona os tomadores de decisão a ampliar o escopo das discussões sobre política climática, incluindo perspectivas relacionadas às desigualdades agravadas pelo fenômeno.
As mudanças climáticas exigem ações coordenadas e abrangentes que reorientem o modelo de desenvolvimento vigente, neutralizando emissões de carbono, conservando florestas e ecossistemas, promovendo adaptações no meio urbano para mitigar eventos climáticos extremos, e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis e adequações no manejo de resíduos sólidos.
A filantropia possui recursos limitados em comparação com as cifras governamentais, mas possui capilaridade e dinamicidade para ativar inovações transformadoras, produzindo soluções locais e conhecimento. No entanto, a sociedade como um todo deve conscientizar-se e assumir a responsabilidade de garantir um presente e futuro sustentável ao planeta. Portanto, que vias de contribuição podem ser exploradas pela filantropia para apoiar essa agenda contemporânea e urgente?
Mediadora
Mirela Sandrini – Diretora Regional na Porticus
Palestrantes
Rebeca Otero – Coordenadora do setor de Educação da UNESCO
Thuane Nascimento (Thux) – Diretora Executiva no PerifaConnection
Txai Suruí – Líder do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia