As organizações da sociedade civil (OSCs) brasileiras têm papel central no desenvolvimento da democracia do país por meio de iniciativas de controle social, participação, formação de alianças intersetoriais e ações voltadas ao interesse público – fundamentais para a garantia direta de direitos dos cidadãos. Do ponto de vista dos recursos que possam garantir a sua sustentabilidade financeira, o cenário hoje é cada vez menos favorável e é influenciado, ao mesmo tempo, pela ausência de regras claras nas parcerias com o Estado, pelo dificuldade em gerar recursos próprios e a fragilidade dos mecanismos de financiamento. Considerando que hoje a maior parte das OSCs brasileiras se organiza com base em recursos próprios (contribuições de associados, comercialização de mercadorias e propriedade intelectual, investimentos próprios, prestação de serviços) e, sobretudo, privados (doações de terceiros, cooperação internacional, outras instituições de fomento, recursos empresariais) essa mesa procura aprofundar o debate sobre: Quais são hoje os modelos de financiamento das OSCs existentes? Quais os limites existentes do ponto de vista regulatório? Quais as oportunidades e as novas fronteiras colocadas para esse enfrentamento que independem de regulação? A ampliação das doações de pessoas físicas é de fato uma alternativa viável? Como redefinir a percepção da sociedade sobre o trabalho das OSCs?

Local: sala lilás – 3º andar

Andres Thompson

Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social

Coordenador Executivo da Rede de Fundos Independentes para a Justiça Social. Possui uma larga experiência internacional no campo da filantropia. Ocupou a posição de Diretor de Programas para América Latina e Caribe, na Fundação Kellogg (1994 a 2010).
É fellow do Centro para o Estudo da Filantropia e Sociedade Civil (CUNY) e do Instituto Synergos (New York) e tem publicado extensivamente sobre a filantropia, sociedade civil e desenvolvimento social.
Também coordena o projeto- ELLAS-Mujeres y Filantropía no CEDES (Argentina) e é membro ativo do Fondo Región Colonia (Uruguai).

João Paulo Vergueiro

Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR)

João Paulo Vergueiro, administrador e mestre em administração pública pela FGV-SP, e bacharel em direito pela USP. Diretor Executivo da ABCR – Associação Brasileira dos Captadores de Recursos e Coordenador do Grupo de Excelência em Administração do Terceiro Setor, do Conselho Regional de Administração de São Paulo. Professor de Responsabilidade Social Corporativa na FECAP.

João Vitor Caires

Impact Hub

João Vitor Caires é sócio-diretor do Impact Hub São Paulo e atua na gestão de parcerias e no desenvolvimento e gerenciamento de programas e projetos para ativação do ecossistema de negócios e iniciativas de impacto na cidade. João Vitor também é co-fundador da startup de educação inovadora Flowmakers, que empodera jovens empreendedores através de processos práticos, relacionais e desescolarizados. Atuando como facilitador de processos e consultor em projetos que buscam gerar impacto, João Vitor já trabalhou com organizações como Médicos Sem Fronteiras, CDI, Natura, Itaú, Camargo Correa e BRF, entre outras

Nina Valentini

Instituto Arrendondar

Bacharel em Administração Pública pela FGV-EAESP. Desde 2011, é diretora executiva do Movimento Arredondar, a primeira iniciativa brasileira focada em micro-doações por meio do varejo para organizações sociais alinhadas aos objetivos do milênio da ONU – que alcançou a marca de mais de um milhão de doadores em 2015. Sua trajetória profissional sempre esteve ligada ao empreendedorismo social de alto impacto, desde 2004. Iniciou com viagens de aprofundamento a iniciativas sociais em contextos locais remotos. Foi co-fundadora e presidente de uma entidade estudantil (Conexão Social) que visa formar lideranças jovens para a transformação social, apoiada pela Ashoka em 2006. Trabalhou na Aliança Empreendedora em São Paulo, articulando parcerias para alavancar empreendedores de baixa renda. Atualmente, é também produtora do documentário “ENTRE MUNDOS”, com lançamento previsto para 2016, que mostra a emergência dos negócios sociais pelo mundo. Seu interesse no universo dos documentários a fez estudar o tema na Academia Internacional de Cinema e co-produzir o DOCSP em 2015.

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