Seja pelo seu peso econômico e político ou pela influência de seus instituidores, os investidores sociais privados possuem alta capacidade de articular atores que contribuam com sua ação. Uma tendência importante e crescente no campo do investimento social, as iniciativas de coinvestimento assumem características e concepções diversas de acordo com o contexto em que estão situadas. Com frequência, respondem à leitura de que os desafios enfrentados são grandes demais e demandam uma ação coordenada, articulando instituições que atuam em um mesmo campo e que, juntas, têm o potencial de provocar maior impacto. Desafiam os papéis desempenhados pelos investidores que, simultaneamente, passam a ser financiadores, captadores e, com frequência, operadores de projetos socioambientais. Também provoca a sensação de que os investidores estariam redistribuindo recursos entre si, o que ajudaria a caracterizar um movimento endógeno em um campo já percebido como bastante voltado a si mesmo. Em que medida esses arranjos tem ampliado o impacto social das iniciativas e contribuído para o fortalecimento das causas sociais e organizações da sociedade civil? Qual a sua influência na capacidade de inovação do investimento social?

Local: sala verde – 1º andar

Ana Toni

Instituto Clima e Sociedade

Sócia-fundadora do GIP, Ana Toni é diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS). Foi diretora da Fundação Ford no Brasil de 2003 a 2011, tendo gerenciado nesse período uma equipe e um portfolio de doações nas áreas de direitos humanos, desenvolvimento sustentável, discriminação racial e ética, democratização midiática. Ana foi Presidente do Conselho do Greenpeace Brasil de 2000 a 2003 e atualmente é Presidente do Conselho do Greenpeace Internacional. Além de ter sido membro do conselho do GIFE, Ana é atualmente membra do conselho editorial do Le Monde Diplomatique Brasil, do conselho do Fundo Baobá por Igualdade Racial e recentemente foi convidada para participar do Conselho do Wikimedia Foundation. Ana é também integrante da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. Ana é formada em Economia e Estudos Sociais na Universidade de Swansea, mestre em Políticas da Economia Mundial pela London School of Economics and Political Sciences,e doutoranda em Políticas Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Andre Degenszajn

GIFE

Andre Degenszajn é Secretário-Geral do GIFE. É bacharel e mestre em relações internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi professor de relações internacionais na Faculdade Santa Marcelina entre 2007 e 2011. Foi fundador e atualmente integra o Conselho Diretor da Conectas Direitos Humanos. É membro do Conselho Diretor da WINGS – Worldwide Initiatives for Grantmaker Support e do Conselho do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. É membro do Conselho Diretor da Oxfam Brasil e integra a Força-Tarefa de Finanças Sociais, iniciativa que busca fortalecer o campo de negócios de impacto social no Brasil.

Anna Penido

Inspirare

Diretora do Inspirare. Jornalista formada pela UFBA, com especialização em Direitos Humanos pela Universidade de Columbia e em Gestão Social para o Desenvolvimento pela UFBA. Em 2011, participou do programa Advanced Leadership Initiative da Universidade de Harvard. Trabalhou como repórter para o jornal Correio da Bahia e para as revistas Veja Bahia e Vogue. Integrou as equipes da Fundação Odebrecht e do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia. Fundou e dirigiu a CIPÓ – Comunicação Interativa. Coordenou o escritório do UNICEF para os Estados de São Paulo e Minas Gerais. É fellow Ashoka Empreendedores Sociais.

Beatriz Cardoso

Laboratório de Educação

Beatriz Cardoso atua como educadora desde 1978 e é Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (FE-USP). Foi Bolsista (ICE/FAPESP) para especialização no Institut Municipal d’Educació de Barcelona, professora da FE-USP por 10 anos e responsável pelo desenvolvimento de projetos de formação de professores em redes municipais de ensino, como as de Osasco e Jundiaí, SP. De 2007 a 2012, foi Presidente da Comunidade Educativa – CEDAC. Desde 2013 ocupa a função de diretora executiva do Laboratório de Educação e em 2015 foi nomeada diretora da FIFHC. Em 2013, Beatriz Cardoso foi fellow no Advanced Leadership Initiative da Universidade de Harvard e, em 2014, foi nomeada Senior Ashoka Fellow.

Marcelo Furtado

Instituto Arapyaú

Engenheiro químico com mestrado em energias renováveis pela Escola de Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo e membro do programa da Yale World Fellow. É diretor-executivo do Instituto Arapyaú. Trabalhou por 24 anos no Greenpeace e foi diretor-executivo da organização no Brasil entre 2008 e 2013. No Greenpeace, coordenou a campanha internacional pela proibição do comércio internacional de lixo tóxico, promoveu a produção limpa na área de tecnologias industriais e coordenou campanhas nas áreas de Florestas e Oceanos. Trabalhou com a promoção de fontes renováveis de energia e políticas públicas para mudanças climáticas nos últimos 20 anos. Antes de atuar no terceiro setor, trabalhou na indústria química e em consultoria nas áreas de tecnologia e inovação.

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